Cidade ocupa 8º lugar no ranking global e vê fomento na economia circular e no turismo
Localizada na Serra da Mantiqueira, a pequena Santo Antônio do Pinhal vem ganhando destaque nacional como um dos principais polos de adoção de Bitcoin no Brasil. Com apenas 7 mil habitantes, o município já conta com 86 estabelecimentos cadastrados como “bitcoin friendly” na plataforma BTCMap, ocupando a 8ª posição no ranking global de cidades que mais aceitam a criptomoeda e aproximando-se de Rolante (RS), líder no cenário nacional até então com 209 comércios aceitando a moeda digital.
O movimento, batizado de Bitcoin Amantikir, foi idealizado pelo terapeuta holístico e entusiasta de criptomoedas Pedro Fadida, juntamente com Dione Baleeiro e Rafael Vanderley. Em menos de um ano de atividades, o projeto já colocou a cidade no radar de turistas nacionais e internacionais interessados em utilizar Bitcoin como meio
de pagamento.
“Nosso objetivo é transformar Santo Antônio do Pinhal em uma referência no uso do Bitcoin, mostrando como a tecnologia pode beneficiar pequenos municípios e impulsionar o desenvolvimento local”, explica Fadida.
– Educação como pilar fundamental
Um dos principais desafios enfrentados pela iniciativa é a familiarização da população com a tecnologia blockchain, especialmente entre comerciantes e moradores menos conectados ao universo cripto. Para superar essa barreira, o Bitcoin Amantikir desenvolveu uma série de iniciativas educativas.
“Primeiramente, fazemos um encontro individual com cada comerciante interessado, onde explicamos os conceitos básicos”, detalha Fadida. Após essa introdução, os participantes são incluídos em um grupo de WhatsApp onde recebem materiais educativos selecionados pela equipe do projeto.
Desde abril de 2024, também acontece mensalmente o “Café com Bitcoin”, evento que já abordou desde conceitos introdutórios até tópicos mais avançados como carteiras de autocustódia.
– Indicadores de sucesso vão além dos números
Embora o crescimento no número de estabelecimentos cadastrados seja um importante termômetro, o Bitcoin Amantikir utiliza outros parâmetros para medir seu impacto na comunidade. Um dos mais significativos é o aumento no fluxo de turistas interessados em utilizar criptomoedas.
“Já registramos casos de visitantes que escolheram Santo Antônio do Pinhal como destino justamente por poderem usar Bitcoin em sua estadia”, comenta Pedro Fadida. Um exemplo recente foi um grupo de Belo Horizonte que programou toda sua viagem em torno da possibilidade de pagar hospedagem, alimentação e passeios com a moeda digital.
Outro indicador positivo é a formação de uma economia circular entre os próprios comerciantes. “Temos casos de um pousadeiro que paga o sorveteiro com Bitcoin, que por sua vez usa a moeda para comprar ração de animais”, ilustra. Essa dinâmica demonstra que a criptomoeda está sendo incorporada de forma orgânica nas transações cotidianas.
– Expansão para a região
O sucesso em Santo Antô-
nio do Pinhal levou o Bitcoin Amantikir a planejar sua expansão para outras cidades da região. O próximo destino será Campos do Jordão, onde o projeto já estabeleceu parceria com a Associação Comercial local. O cronograma prevê a realização de palestras e eventos semelhantes aos que deram certo na cidade-sede.
E, além de Campos, já estão no radar São Bento do Sapucaí e Sapucaí-Mirim. “Nosso objetivo é criar um corredor turístico na região onde o Bitcoin seja amplamente aceito”, revela
o empreendedor.
– Parcerias institucionais
Para garantir a sustentabilidade do projeto a longo prazo, o Bitcoin Amantikir busca estabelecer parcerias com o poder público. “Estamos em tratativas com a prefeitura de Santo Antônio do Pinhal para formalizar esse apoio”, conta.
Entre as possibilidades em discussão está a realização de palestras em espaços públicos municipais e a inclusão de conteúdos sobre educação financeira e criptomoedas nas escolas locais.
Além disso, os planos para os próximos anos incluem a realização de um festival de Bitcoin na cidade, com palestrantes nacionais e internacionais. O evento deve colocar Santo Antônio do Pinhal de vez no mapa do ecossistema cripto. “Nosso sonho é que, em cinco anos, Santo Antônio do Pinhal seja reconhecida como a primeira cidade 100% biticonizada do Brasil”, projeta Pedro Fadida.Localizada na Serra da Mantiqueira, a pequena Santo Antônio do Pinhal vem ganhando destaque nacional como um dos principais polos de adoção de Bitcoin no Brasil. Com apenas 7 mil habitantes, o município já conta com 86 estabelecimentos cadastrados como “bitcoin friendly” na plataforma BTCMap, ocupando a 8ª posição no ranking global de cidades que mais aceitam a criptomoeda e aproximando-se de Rolante (RS), líder no cenário nacional até então com 209 comércios aceitando a moeda digital.
O movimento, batizado de Bitcoin Amantikir, foi idealizado pelo terapeuta holístico e entusiasta de criptomoedas Pedro Fadida, juntamente com Dione Baleeiro e Rafael Vanderley. Em menos de um ano de atividades, o projeto já colocou a cidade no radar de turistas nacionais e internacionais interessados em utilizar Bitcoin como meio
de pagamento.
“Nosso objetivo é transformar Santo Antônio do Pinhal em uma referência no uso do Bitcoin, mostrando como a tecnologia pode beneficiar pequenos municípios e impulsionar o desenvolvimento local”, explica Fadida.
– Educação como pilar fundamental
Um dos principais desafios enfrentados pela iniciativa é a familiarização da população com a tecnologia blockchain, especialmente entre comerciantes e moradores menos conectados ao universo cripto. Para superar essa barreira, o Bitcoin Amantikir desenvolveu uma série de iniciativas educativas.
“Primeiramente, fazemos um encontro individual com cada comerciante interessado, onde explicamos os conceitos básicos”, detalha Fadida. Após essa introdução, os participantes são incluídos em um grupo de WhatsApp onde recebem materiais educativos selecionados pela equipe do projeto.
Desde abril de 2024, também acontece mensalmente o “Café com Bitcoin”, evento que já abordou desde conceitos introdutórios até tópicos mais avançados como carteiras de autocustódia.
– Indicadores de sucesso vão além dos números
Embora o crescimento no número de estabelecimentos cadastrados seja um importante termômetro, o Bitcoin Amantikir utiliza outros parâmetros para medir seu impacto na comunidade. Um dos mais significativos é o aumento no fluxo de turistas interessados em utilizar criptomoedas.
“Já registramos casos de visitantes que escolheram Santo Antônio do Pinhal como destino justamente por poderem usar Bitcoin em sua estadia”, comenta Pedro Fadida. Um exemplo recente foi um grupo de Belo Horizonte que programou toda sua viagem em torno da possibilidade de pagar hospedagem, alimentação e passeios com a moeda digital.
Outro indicador positivo é a formação de uma economia circular entre os próprios comerciantes. “Temos casos de um pousadeiro que paga o sorveteiro com Bitcoin, que por sua vez usa a moeda para comprar ração de animais”, ilustra. Essa dinâmica demonstra que a criptomoeda está sendo incorporada de forma orgânica nas transações cotidianas.
– Expansão para a região
O sucesso em Santo Antô-
nio do Pinhal levou o Bitcoin Amantikir a planejar sua expansão para outras cidades da região. O próximo destino será Campos do Jordão, onde o projeto já estabeleceu parceria com a Associação Comercial local. O cronograma prevê a realização de palestras e eventos semelhantes aos que deram certo na cidade-sede.
E, além de Campos, já estão no radar São Bento do Sapucaí e Sapucaí-Mirim. “Nosso objetivo é criar um corredor turístico na região onde o Bitcoin seja amplamente aceito”, revela
o empreendedor.
– Parcerias institucionais
Para garantir a sustentabilidade do projeto a longo prazo, o Bitcoin Amantikir busca estabelecer parcerias com o poder público. “Estamos em tratativas com a prefeitura de Santo Antônio do Pinhal para formalizar esse apoio”, conta.
Entre as possibilidades em discussão está a realização de palestras em espaços públicos municipais e a inclusão de conteúdos sobre educação financeira e criptomoedas nas escolas locais.
Além disso, os planos para os próximos anos incluem a realização de um festival de Bitcoin na cidade, com palestrantes nacionais e internacionais. O evento deve colocar Santo Antônio do Pinhal de vez no mapa do ecossistema cripto. “Nosso sonho é que, em cinco anos, Santo Antônio do Pinhal seja reconhecida como a primeira cidade 100% biticonizada do Brasil”, projeta Pedro Fadida.