CARLOS DA COSTA, REVELAÇÃO NA EQUIPE ECONÔMICA DO MINISTRO GUEDES
Oval Table, instituto que reúne empresários, Ceos e executivos das maiores empresas do Brasil, realizou o seu fórum anual nessa sexta-feira (15/02) em um grande hotel da capital, sob a inspiração do empresário George Niemeyer, um brasileiro que dá excelente contribuição ao desenvolvimento do pais.
Participantes interessados em saber os rumos do país, pois ainda traumatizados pela insegurança jurídica, política e ética do passado, querem conhecer os caminhos pretende seguir o governo Bolsonaro.
E veio a aula, revelando aos olhos de todo, um mestre em economia da já consagrada equipe de Paulo Guedes. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, foi aplaudido de pé, tal a sua coerência e percepção republicana.
Para ele equilibrar as contas públicas, reduzir o peso da máquina, derrubar cargos comissionados sem critério técnico e diminuir impostos, apresentam-se uma solução única para a retomada do investimento.
DESIGUALDADE
“Tem mais brasileiros com smartphone do que com água e esgoto. Vinte e seis milhões sofrem com desemprego, subemprego e informalidade. Se considerarmos 4 pessoas por família, a metade da população sente esse impacto”.
DISPENSA
“Três mil cargos foram cortados no Ministério da Economia, mas vinte mil serão dispensados do governo. O caminho é destravar a máquina pública”.
PAGANDO A CONTA
“O governo controla a sociedade. Estamos desfazendo essa lógica. A sociedade é que tem que controlar o governo. Precisamos impactar o capital humano e levar avante um grande plano de desburocratização. Somente em Santa Catarina, 70 obras estão paralisadas. Havia medo de que a nossa democracia estava ameaçada. Ao contrário o e-social controlava tudo. Então vivíamos em um país socialista. Isso vamos mudar, com intenso diálogo com os empresários. ”
PESQUISA
“Pesquisa da “Voz da Democracia”, diz que a capacidade gerencial de tomar posições no Brasil é uma das menores do mundo. Graças a Deus estamos recebendo grande apoio de governos e instituições internacionais para as medidas que pretendemos tomar na direção do crescimento com o mais ambicioso programa de inovação de todos os tempos que, entre outros, cuidará do processo de digitalização das empresas”.
BRASIL TEM PRESSA
A elite empresarial brasileira perdeu força nos últimos 40 anos, também porque muitos empresários preferiram oxigenar o caixa dois para benefício próprio. E na outra ponta, governo diminuindo poder das empresas e ampliando poder de partidos políticos.
RECEITA FEDERAL
“Vamos diminuir o poder da Receita Federal que tem grandes nomes em seus quadros, mas a ordem era arrecadar mais “não importa como”. Agora é arrecadar sim, mas importa a forma”.
A abertura comercial vai acontecer, não tenham dúvida – garantiu o secretário Carlos da Costa.
Finalmente em sua lúcida palestra, Costa sentenciou. “Ou resolvemos os problemas e não fazer de conta que não temos nossa obrigação como empresários, ou iremos todos para um barco à deriva”. Garante. Tudo começa com a reforma da previdência e trabalhar por ela é um dever de todos nós”.