“O homem só se torna homem pela Educação”

Immanuel Kant

O Conexidades deu ênfase à Educação, apresentando dois cases de sucesso. Jundiaí e Itanhaém. Os prefeitos Luiz Fernando e Marco Aurélio, deram exemplos de gestão educacional que podem ser seguidos por outros municípios, dentro do projeto “Cidades que dão certo”.

E para fazer justiça ao que representa o setor, o Conexidades de São Carlos trouxe o mestre Francisco Vieira Garonce, especialista em Educação no Trânsito, tão necessária que deve ser implementada nos municípios.

A Educação foi iniciada no Brasil em 1549 pelos jesuítas que administraram o sistema educacional, com exclusividade, por 210 anos. Somente em 1759 é que o Estado intervém no processo, chamando a si a responsabilidade pela administração das unidades de ensino. Durante quatro séculos somente existiam escolas básicas. O ensino superior iniciou-se, de forma tênue, com a chegada da Família Real em 1808, e a primeira universidade foi criada na década de 1920.

A Educação é dividida em dois grandes grupos: básica (congregando a educação infantil, o ensino fundamental e o médio) e o superior (com cursos de graduação, extensão e pós-graduação, que se subdivide em especialização, mestrado e doutorado).

O professor José Renato Nalini, uma grande expressão do ensino e do mundo jurídico, diz que a escola é de responsabilidade do governo, municípios e sociedade, o que juntos podem fazer muito pelo país, através da educação, pois o investimento, apesar da pujança do nosso país, ainda é muito pouco.

Como é no município que as coisas acontecem e, aonde se paga o preço de desgovernos, é para ele que devemos nos dirigir. As representações educacionais nos municípios acompanham os investimentos, de mais fácil dialogar com os secretários municipais e mesmo com os prefeitos, tornando a cobrança mais fácil.

Nos municípios encontram-se muitas pessoas comprometidas e qualificadas para influir no sistema educacional. São milhares de pessoas bem-intencionadas que podem cumprir o triangulo proposto pelo desembargador Nalini.

É preciso dar a elas oportunidade de sugerir e apontar as mudanças necessárias no sistema, para evitar a evasão e o efeito diminuidor da qualidade do aprendizado.

Acompanhar as mudanças urge e é importante, como fez, por exemplo, o prefeito de Jundiaí, que analisando a infinidade de empresas multinacionais na cidade, imediatamente determinou a inclusão do inglês na grade curricular.

Dizem os estudiosos que existem dois futuros. Um é chamado futuro do destino, onde as coisas acontecem dentro de um processo natural; outro é o futuro do desejo, decorrente de ações efetivas que exercemos.

Para que seja encontrada uma educação de qualidade e para que possamos corresponder à frase de Kant, todos devem parte do futuro do desejo que fará acontecer às transformações.