O CAMINHO DA EXCELÊNCIA SUSTENTÁVEL

Com uma carreira consagrada à frente de algumas das principais empresas de energia de São Paulo – como a CPFL, que presidiu de 2000 a 2016; e a Cesp, onde foi de estagiário a diretor – o engenheiro paulistano Wilson Ferreira Junior assumiu há dois anos e meio, o que considera o maior desafio da sua carreira: a presidência da Eletrobras. Nos últimos 30 meses, o executivo vem escrevendo novos capítulos da estatal elétrica que vivia sua pior crise em mais de cinco décadas de existência. E resultados expressivos já fazem parte desta história.

Em julho de 2016, Wilson Ferreira Junior deparou-se com mais de R$ 30 bilhões de prejuízo acumulados em quatro anos, obras em atraso, fraquezas materiais nos controles da empresa e uma dívida bruta de R$ 45,5 bilhões. Responsável por cerca de um terço da geração de energia do país e por metade do sistema de transmissão que interliga todas as regiões do Brasil, a companhia exigia mudanças profundas e rápidas.

“Como presidente da Eletrobras, assumi um compromisso fundamental com a mudança. Era preciso reestruturar a companhia. E assim o fizemos. Com toda a experiência técnica do nosso corpo de profissionais, entramos em campo para fazer da maior empresa de energia da América Latina também a melhor e a mais eficiente de todas”, afirma.

A “excelência sustentável” foi o mote de um amplo programa de reestruturação da companhia, materializado no Plano Diretor de Negócios e Gestão das Empresas Eletrobras, com estratégias e iniciativas pautadas nos pilares governança e conformidade; disciplina financeira; e excelência operacional.  “Graças a essas iniciativas, conseguimos sair de um valor de mercado de R$ 9 bilhões, em 2015, para mais de R$ 36 bilhões, em 2018”, observa.

Em termos de excelência operacional, a centralização das atividades administrativas em um centro de serviços compartilhados e a implementação de um sistema unificado de informação proporcionaram padronização e otimização de processos, com consequente redução de gastos de pessoal, material, serviços e outras despesas. Juntos, os dois projetos geram economia anual estimada em R$ 723 milhões.

A redução de 758 funções gratificadas levou a uma economia anual de R$ 74,360 milhões; enquanto desligamentos voluntários de empregados promoveram uma economia adicional de R$ 1,086 bilhão. Importantes obras foram concluídas, com destaque para a usina de Belo Monte, que, a partir de março, será a maior usina exclusivamente brasileira, ultrapassando Tucuruí. “Não temos nenhum parque eólico ou solar que não tenha sido conectado ao sistema e 90% dos atrasos em obras foram eliminados”, destaca.

A disciplina financeira também recebeu atenção especial do CEO, que teve como foco a redução do endividamento da companhia. Neste contexto, também foram de suma importância as decisões de venda de empresas de distribuição deficitárias – o que trará ao consumidor melhores serviços e menores tarifas – e de venda de participações minoritárias em sociedades de propósito específico – o que destinou R$ 1,3 bilhão à companhia. Além disso, pela primeira vez em sua história, o escritório central da Eletrobras no Rio de Janeiro está agora concentrado em um único prédio, gerando economia de mais de R$ 2 milhões mensais com custos de aluguel.

O executivo explica que foi fundamental o alicerce da Lei das Estatais para a realização de importantes mudanças na governança da empresa. Wilson destaca ainda a atuação da Diretoria de Conformidade da Eletrobras, que atualizou o Código de Ética e de Conduta da companhia e implementou um canal de denúncias externo. Com a adequação a boas práticas, a Eletrobras eliminou 85% das suas fraquezas materiais e está próxima da meta de zerá-las, reduzindo os riscos críticos e proporcionando maior confiabilidade aos seus resultados.

Segundo Wilson Ferreira Junior, todas essas ações buscam preparar a companhia para o futuro, tornando-a capaz de competir em condições de igualdade com os grandes grupos do setor elétrico mundial. “Acreditamos que eficiência e transparência são valores fundamentais para elevar nossa credibilidade junto a investidores, parceiros, acionistas, colaboradores e sociedade brasileira. Somos uma empresa global, comprometida com o futuro do planeta e com o crescimento sustentável do país”, define o presidente da Eletrobras.

Frente do Turismo é reinstalada no Congresso Nacional

Frente do Turismo é reinstalada no Congresso Nacional

O dia 06 de fevereiro último, o Congresso Nacional assistiu a reinstalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo. O ato evidenciou o prestigio do deputado Herculano Passos, no setor.Coordenadoria de turismo de acessibilidade é a grande conquista de um público maior do que a população da Argentina.

Logo no início da segunda semana de atividades no Congresso Nacional, foi reinstalada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo (FrenTur). Na cerimônia, que aconteceu, na Câmara dos Deputados, foi apresentada a nova mesa diretora, formada por vice-presidentes representando Câmara, Senado e as regiões do país, bem como uma coordenadoria de turismo de acessibilidade.

O colegiado será presidido pelo Deputado Federal Herculano Passos (MDB-SP), que criou a FrenTur em 2015. “Com a mudança da Legislatura, todas as Frentes Parlamentares precisam ser reinstaladas e nós aproveitamos para reorganizar a Frente do Turismo e ampliar sua área de atuação. Nossa mesa diretora agora tem representantes de todas as regiões, que farão chegar até o Congresso Nacional propostas para melhorar o turismo em todos os cantos do país”, explicou.

Em seu pronunciamento, o Deputado Herculano Passos destacou importantes vitórias da Frente do Turismo já no início deste ano. “Conseguimos convencer o novo Governo a manter o Ministério do Turismo como pasta independente e ainda tivemos um dos membros da Frente do Turismo, o então deputado Marcelo Álvaro Antônio, escolhido para comandar o Ministério com a nossa chancela. ”

O Ministro, que chegou ao evento usando uma cadeira de rodas e muleta, por conta de uma cirurgia no joelho, agradeceu novamente ao deputado pela indicação de seu nome para comandar a pasta. “Tenho um respeito enorme pelo deputado Herculano. Fui convidado pelo presidente Bolsonaro para assumir a pasta do turismo justamente pela indicação Frente Parlamentar, comandada pelo Herculano, que desde 2015 vem fazendo um excelente trabalho. Meu muito obrigado pela confiança no meu nome e tenha em mim um grande parceiro junto ao Executivo Federal”, elogiou o Ministro.

Empossado como vice-presidente representante da Câmara, o Deputado Marx Beltrão, que atuou em parceria com a Frentur e o Deputado Herculano Passos, durante sua gestão, chamou atenção para a postura do novo governo. “O turismo vai ser o principal propulsor da economia no nosso país. Fui Ministro do Turismo e, até então, não tinha ouvido um presidente valorizar essa área como tenho ouvido, por várias vezes, o Presidente Bolsonaro fazer. Tenho certeza que as pautas que estão tramitando no Congresso, agora terão total apoio do Governo para que possam avançar”.

Por ser um colegiado misto, a FrenTur atua tanto na Câmara quanto no Senado. Na Câmara Alta do Congresso, ela será representada pelo Senador Veneziano Vital do Rego. “Nós temos diversas Frentes Parlamentares versando sobre temas muito importantes, mas muitas delas não desenvolvem o desejável. Na Frente do Turismo, com trabalho encabeçado pelo Deputado Herculano Passos, isso é diferente e nós temos avançado na pauta de interesse do setor”.

A FrenTur foi a primeira a ser reinstalada no Congresso Nacional nesta nova Legislatura, como lembrou o 2º Secretário, Deputado Afonso Hamm. “Numa semana em que o Congresso ainda está em ritmo lento, nós, do turismo, de forma organizada, saímos na frente e damos início às nossas atividades. Vamos trabalhar muito, porque não há país no mundo que tenha cenário de prospecção de oportunidade para associar ao desenvolvimento econômico e social como o Brasil”.

Vice-presidente para a Região Sudeste, o Deputado Evair de Melo, pontuou sobre a interação do setor com outras pastas. “Queremos trabalhar a transversalidade do turismo, especialmente com os Ministérios da Infraestrutura, Segurança e Ciência e Tecnologia. Esses são eixos fundamentais para a estruturação do turismo. ”

A questão da segurança e outros gargalos também foi levantada pelo Deputado Peninha, vice-presidente para a Região Sul. “Sempre se fala que o Brasil tem o maior potencial do mundo, há aqui empresário que acreditam e investem muito, mas existem problemas seríssimos como estradas péssimas, falta de segurança e o custo Brasil. Todos esses problemas vão passar aqui pelo Congresso e nós temos o dever de trabalhar para solucioná-los. ”

Já a 1ª Secretária da FrenTur, Deputada Lídice da Mata, abordou o viés cultural do país em relação ao turismo. “Quando as pessoas vão à Bahia, querem comer acarajé, conhecer o Pelourinho, ir a um ensaio do Olodum e não só ir à praia. Então, nós precisamos fortalecer as nossas identidades culturais relacionadas ao turismo. ”

Os problemas estruturais que afetam o setor na Região Norte do país foram lembrados pelo deputado Joaquim Passarinho, “Temos a Amazônia, o Marajó, diversos atrativos para turistas, porém nossas estradas estão em péssimas condições, temos poucos aeroportos e pouca conectividade. Além disso, os preços das passagens são impossíveis. Assumo a vice-presidência do Norte, na FrenTur, para que essa região possa ser lembrada em todas as políticas de turismo. ”

Silvia Melo esteve com ministro para convida-lo para o Conexidades, em junho

Em relação ao preço das passagens, o Deputado Felipe Carreras, vice-presidente da Região Nordeste, comemorou a redução da alíquota do ICMS sobre o combustível de aviação, anunciada ontem pelo Governo de São Paulo. “Isso é fruto de um trabalho que já vinha sendo feito pelo ex-ministro Vinícius Lummertz, que agora é Secretário Estadual de Turismo, em São Paulo, com o apoio da Frente. O percentual passará de 25% para 12% e isso fará com que o Estado receba mais voos, mais turistas e incremente sua economia através do turismo”.

Durante a cerimônia também foi apresentada a pauta legislativa com a qual a FrenTur irá iniciar os trabalhos. Entre as prioridades estão a aprovação da nova Lei Geral do Turismo; da medida provisória que libera 100% de investimentos estrangeiros em companhias aéreas nacionais; a criação de Áreas Especiais de Interesse Turístico; a transformação da Embratur em agência; e a liberação de vistos para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá.

 

Da Redação com Jane Santin

NOSSA CASA CONCRETIZA O SONHO DE TRABALHADORES PAULISTAS

NOSSA CASA CONCRETIZA O SONHO DE TRABALHADORES PAULISTAS

Projeto investirá um bilhão na construção de 60 mil moradias de interesse social

Técnicos da Secretaria da Habitação estão trabalhando no programa Nossa Casa, lançado no último dia 2 de fevereiro pelo governador João Dória. O próximo passo será a reunião com os prefeitos interessados em conhecer e aderir ao programa, em data que está sendo definida. O governo do estado investirá R$ 1 bilhão em quatro anos no projeto para beneficiar 60 mil famílias de baixa renda.

Segundo adiantou o secretário estadual de Habitação, Flavio Amary, o Nossa Casa envolve subsídios municipais, estaduais e federais, além da oferta por parte das prefeituras de terrenos para a construção dos empreendimentos. A iniciativa privada participará do programa construindo e disponibilizando moradias ou lotes de interesse social a preços abaixo do valor de mercado para as famílias com renda de até cinco salários mínimos.

As famílias atendidas receberão da Secretária da Habitação cheques moradia no valor de até R$ 30 mil e vão arcar com financiamentos em torno de R$ 60 mil, que poderá ser dividido em parcelas de R$ 450 mensais. Em muitos casos, conforme a localização do empreendimento, as parcelas poderão ser menores.

A demanda do Nossa Casa será definida pelas prefeituras com base no cadastro das famílias inscritas. Terão prioridade as famílias que recebem auxílio-moradia ou as que vivem em áreas de risco. “É um programa inovador, em cooperação com as prefeituras, que vai complementar as ações da CDHU e de outros programas no âmbito da Secretaria para aumentar a oferta de habitação de interesse social no estado. Usaremos critérios técnicos visando priorizar os municípios onde existem os maiores problemas de déficit habitacional”, explicou o secretário estadual de Habitação, Flavio Amary.

Os municípios participantes do Nossa Casa contribuirão com isenções e com a adequação de parâmetros urbanísticos próprios para esses lotes e moradias de interesse social, além de recursos de infraestrutura urbana nos empreendimentos.

O Nossa Casa incrementará a produção habitacional – gerando emprego e renda – e reduzirá o preço de casas, apartamentos e lotes de interesse social. A participação da iniciativa privada permitirá uma redução no custo das moradias porque o Estado negociará com as incorporadoras e loteadoras preços e condições especiais para parte das unidades destinada às famílias de baixa renda.

A destinação das unidades para as famílias mais carentes será fixada com base no preço de referência que será estabelecido pela Secretaria de Habitação conforme a localização do empreendimento. Haverá um patamar mínimo de cerca de 30% das unidades para as famílias com renda de até três salários mínimos. Depois do atendimento dessa demanda prioritária, os agentes privados poderão comercializar o restante das unidades a preços reais de mercado.

A meta de 60 mil moradias poderá ser, ainda, aumentada com o crescimento do interesse por parte das prefeituras, da maior adesão dos parceiros privados e da manutenção de subsídios com os recursos municipais, estaduais e federais, como o Minha Casa Minha Vida (MCMV).

A maior parte dos recursos deverá ser destinada para a Região Metropolitana de São Paulo e regiões que apresentam maiores déficits habitacionais. O programa levará também em conta a disponibilidade dos terrenos nos municípios.

SÃO PAULO EM RITMO ACELERADO DE DESENVOLVIMENTO

SÃO PAULO EM RITMO ACELERADO DE DESENVOLVIMENTO

Recursos humanos qualificados. Economia diversificada, São Paulo, mais uma vez sai na frente na retomada do desenvolvimento sócio-econômico. Segundo dados da Secretaria da Fazenda e Planejamento, o produto interno bruto (PIB), dados do Seade, no Estado de São Paulo aumenta em 2,3% em 2018, muito acima da projeção nacional na taxa de crescimento que é de 1,3% do PIB nacional. Os dados, divulgados pelo jornal “O Estado de São Paulo” são de analistas do boletim Focus, do Banco Central.

O setor que mais se destacou na economia paulista, ano passado, foi o comércio, com crescimento de 4,2%, o que revela um aumento considerável no consumo, fruto do clima de esperança e confiança que domina a gente paulista.

Já o setor industrial cresceu 1,8% embora não tenha atendido as expectativas. Por sua vez a agricultura atingiu o aumento de 2,8%, comprovando sua importante participação no PIB nacional.

O setor de serviços apresentou um crescimento também acima do PIB nacional e esse é o nosso foco, pois ele está dentro da proposta que o Turismo Paulista quer desenvolver, em ritmo de Brasil. Passando por 56 setores da economia nacional, o turismo é o segundo maior empregador do Brasil. O ministro Vinicius Lummertz veio para São Paulo, como Secretário de Estado, com a função de dar dimensão internacional para o nosso potencial.

Todavia, algumas amarras levantadas pelo Secretário do Governo Dória, notadamente na área de segurança jurídica. Ela é apontada como chave para desenvolver o potencial do setor em segmentos importantes como o ecoturismo, parques temáticos, turismo náutico e cidades históricas. Esses entraves dificultam a vinda de investidor não só para São Paulo, mas, também, para todo o país.

De acordo com a Organização Mundial do Turismo, atualmente mais de 1,3 bilhão de pessoas viajam pelo mundo. O Brasil recebe menos de 0,5% de todos os turistas internacionais. São pouco mais de 6,5 milhões de turistas internacionais por ano. Enquanto os brasileiros gastaram RS$ 19 bilhões de dólares no exterior, os estrangeiros deixaram US$ 5,8 bilhões de dólares na economia nacional – um déficit de mais de US$ 13 bilhões.

Os investidores interessados em apostar no Brasil encontram – segundo fontes confiáveis – um ambiente hostil ao empreendedorismo e, na maioria das vezes, optam por outros mercados. Exemplo, a Disney que tentou e não conseguiu chegar aqui. Está indo para o Vietnã.

Como o município é, por efeito de condensação, a Nação Brasileira e se a somatória de todos, forma o Estado Brasileiro, a iniciativa pode partir dos nossos gestores, dando à sua cidade a prioridade para desenvolver o turismo, como fonte de receita e emprego.

Ouvir o secretário Lummertz é o caminho primeiro para entender corretamente o potencial do turismo. Se a Espanha recebe 70 milhões de turistas por ano e o Brasil apenas 6 milhões, alguma coisa precisa ser feita. Como São Paulo costuma dar o exemplo, por que não podemos acelerar o turismo?

O SENHOR HABITAÇÃO. ROMEU CHAP CHAP

O SENHOR HABITAÇÃO. ROMEU CHAP CHAP

Por Sebastião Misiara*

                           Os árabes costumam dizer, no mais alto de suas expressões filosóficas, que a melhor maneira de observar o desenvolvimento é subir no prédio mais alto e observar se existem telhados novos. Se estiverem sob nossos olhos, então há progresso e desenvolvimento.

Muito oportuno trazer aquia luta de um homem, nascido sob o sangue libanês, que passou grande parte de sua vida  na busca de um projeto para que cada brasileiro tivesse uma moradia digna.

De longa data firmei a convicção de que os homens valem por suas virtudes, todaviaa mais valiosa delas, é a coragem.

ROMEU CHAP CHAP

Graças a ela, não se acomodou, na resistência cômoda dos gabinetes. Foi a campo e fez valer, pela coragem que é seu apanágio, a convicção de que o governo devesse entender como prioridade absoluta a construção de casas para brasileiros de baixíssima renda.

Incansável trabalhador mereceu vários prêmios, a partir de seu ingresso em entidades de construção da dignidade. Em 1970 começou na Fecomércio. Em 1981 elegeu-se presidente do Secovi. Fez dessa entidade a medalha do associativismo. Suas ações levaram-lhe a ser convidado para palestras no exterior e o foco foi a oportunidade dos negócios imobiliários no mercado nacional.

O homem forte revela-se pelo que é, pelo vigor com que age pela maneira decidida como usa suas próprias faculdades, o que o leva a destacar-se do grupo e a assumir posição de liderança. O Senhor Habitação é um nome consagrado pela história na construção e fora dela. Felizmente viu nascer continuadores que hoje brilham na mesma luta, na mesma caminhada na busca incessante de fazer sorrir, com a moradia própria, os que não são contabilizados pela justiça social. Podemos saudar a todos na expressiva figura de Flávio Amari, cujo DNA é herdado do administrador que transformou Sorocaba, o sempre prefeito Renato Amari.

Uma grande vida – como assinala o poeta francês Alfred  de Vigny – é um ideal de juventude realizado na idade madura. Romeu Chap Chap ainda continua como um homem forte combatendo o déficit habitacional.

O exemplo do Senhor Habitação é seguido e  suas ações, pensamentos e coragem continuam inspirando gerações que atuam no mercado imobiliário e poderá fazer, um dia, triunfar a moradia para todos.

*Sebastião Misiara é presidente da UVESP

TRIBUNAL DE CONTAS INICIA FISCALIZAÇÃO ORDENADA

TRIBUNAL DE CONTAS INICIA FISCALIZAÇÃO ORDENADA

Ao receber em audiência diretores da Uvesp, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Roque Citadani mostrou, em tempo real, o painel com a chamada fiscalização ordenada, sem aviso, em 252 entidades, num total de 215 municípios, mobilizando 273 agentes.

Essa fiscalização, que foi surpresa para os municípios, focalizou entrega de material e uniformes escolares.

Durante cinco horas de fiscalização, os agentes encontraram irregularidades em apostilas, livros e uniformes, ainda pendentes de distribuição, livros estocados no chão e falta de controle na distribuição de material didático.

Segundo informou ao presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, esse fiscalização vai acontecer a cada três meses. “No fundo, queremos orientar os gestores quanto a possíveis irregularidades”, disse o presidente.

O presidente, por outro lado, cuja preocupação com o setor educacional no Estado é de longa data, mandou produzir um aplicativo para que alunos e pais possam transmitir informações, reclamações ou sugestões sobre as escolas.

Roque Citadini comunicou o fato ao gabinete da Secretaria de Educação do Estado, mostrando o objetivo do TCE, que é de ajudar na orientação aos professores quanto à possíveis reclamações no setor.

         CONEXIDADES

A diretora de comunicação da Uvesp e diretora geral do evento, Silvia Melo, entregou ao conselheiro Citadini convite – cuja presença está confirmada – para participar do Conexidades 2019, em São Carlos, de 04 a 08 de junho, quando, também, sob o comando do Diretor Geral, Sérgio Ciquera Rossi, técnicos do Tribunal responderão perguntas feitas pelos participantes no local dentro do painel do Direito Público.

Silvia Melo, Diretora de Comunicação da UVESP e Conselheiro Roque Citadini, Presidente do Tribunal de Contas de SP

AGRADECIMENTO

Por outro lado, os diretores da Uvesp estiveram com o Dr. Renato Martins Costa, agradecendo a deferência, o apoio e a parceria com a entidade tanto nas orientações, no Ciclo de Debates e nos seminários da entidade. Este ano, serão 20 encontros do Ciclo com início em março.

Essa parceria entre TCE e UVESP, possibilita que a entidade possa replicar para os gestores municipais as informações repassadas pelos técnicos do Tribunal.

Renato Martins Costa e Sebastião Misiara

 

Consórcios Municipais: o caminho para a eficiência na Administração Pública

Consórcios Municipais: o caminho para a eficiência na Administração Pública

Por Silvia Melo*

Silvia Melo

Os consórcios podem ser considerados promotores de eficiência na Administração Pública frente às exigências constitucionais de serviços adequados aos cidadãos e às crises financeiras nas administrações públicas.

Certamente, dentre as funções atribuídas ao prefeito, é a de representar bem a sua comunidade; ser aquele que  busca soluções para a mesma para os problemas.

A nossa Constituição delegou ao município a condição de unidade de governo autônomo, o que faz com que seu prefeito seja subordinado apenas à Lei, mas que não o impede de se unir regionalmente para encontro de soluções.

Nesse cenário, surge uma figura pública que, há muito caminha, mas que nos dias atuais, torna-se condição indispensávelpara atender as políticas públicas: os Consórcios Municipais.

O processo de urbanização tende a criar laços de solidariedade em nível dos problemas, que são de natureza regional.

O principal e mais grave problema que afeta os municípios é, de longe, o serviço de coleta, separação e produto final do lixo. Não se resolve esse problema com recursos unicamente municipais.

Os consórcios exitosos, até agora, demonstraram um sentimento que exige alto grau de flexibilidade quando de sua formação, transformando sua ação em projeto de governo e não de partidos encastelados no poder. No Estado de São Paulo temos inúmeros Consórcios formados com excelentes resultados.

Visitei recentemente a Força Aérea Brasileira. O Tenente Brigadeiro do Ar, Marcelo Damasceno mostrou sua preocupação com relação aos aterros  próximos dos aeroportos. Especialistas em políticas públicas de meio ambiente explicam que aterros atraem muitos urubus o que pode colocar em risco os aviões. Também estive na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. O secretário Marcos Penido diz que sua meta é que os prefeitos entendam a necessidade de se consorciarem para solucionar a questão dos resíduos sólidos. No Tribunal de Contas, as fiscalizações concomitantes revelaram situações agravantes em função do descontrole dos aterros.

Essas situações em estados como São Paulo, onde 82% dos municípios  estão abaixo dos 50 mil habitantes, não se solucionam isoladamente, chamando a urgente legalização dos consórcios.

Por isso, o Conexidades 2019, pensado e projetado para ajudar os municípios na solução dos seus problemas, tanto na intermunicipalização quanto na parceria público-privada, já conta com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, Cetesb comandada pela Professora Patrícia Iglecias e da Força Aérea Brasileira com um grande painel.

Estive na Eslovênia e em Portugal.  Dois bons exemplos de consórcios e parcerias. A capital da Eslovênia prima pela limpeza e pelo serviço de coleta do lixo. Se alguém jogar um papel na rua, certamente não é de lá. Em Lisboa, as praias do Tejo e de Cascais, antes poluídas, hoje convivem com uma enorme tubulação que mistura esgoto com drenagem e leva tudo para uma estação para peneirar e tirar os resíduos sólidos. Isso resolveu o problema do esgoto em Lisboa.

Dos 5.568 Municípios, 4.081 participam de pelo menos um consórcio público. Segundo pesquisa da CNM, entre 2015 e 2017, foram contabilizados 491 consórcios públicos no Brasil, e a maior concentração está no Sul e no Sudeste.

Aqui precisamos mudar o paradigma e entender que é hora de se consorciar e dar qualidade de vida nas cidades. Os consórcios buscam o desenvolvimento regional pelas parcerias, conseguindo assim congregar as demandas.

A união faz a força!

*Silvia Melo
Jornalista
Diretora de Comunicação da União dos Vereadores do Estado de São Paulo
Diretora Geral do Conexidades
Editora Jornal do Interior

CARLOS DA COSTA, REVELAÇÃO NA EQUIPE ECONOMICA DO MINISTRO GUEDES

CARLOS DA COSTA, REVELAÇÃO NA EQUIPE ECONÔMICA DO MINISTRO GUEDES

Oval Table, instituto que reúne empresários, Ceos e executivos das maiores empresas do Brasil, realizou o seu fórum anual nessa sexta-feira (15/02) em um grande hotel da capital, sob a inspiração do empresário George Niemeyer, um brasileiro que dá excelente contribuição ao desenvolvimento do pais.

Participantes interessados em saber os rumos do país, pois ainda traumatizados pela insegurança jurídica, política e ética do passado, querem conhecer os caminhos pretende seguir o governo Bolsonaro.

E veio a aula, revelando aos olhos de todo, um mestre em economia da já consagrada equipe de Paulo Guedes. O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, foi aplaudido de pé, tal a sua coerência e percepção republicana.

Para ele equilibrar as contas públicas, reduzir o peso da máquina, derrubar cargos comissionados sem critério técnico e diminuir impostos, apresentam-se uma solução única para a retomada do investimento.

Carlos da Costa – Secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Governo Federal

DESIGUALDADE

“Tem mais brasileiros com smartphone do que com água e esgoto. Vinte e seis milhões sofrem com desemprego, subemprego e informalidade. Se considerarmos 4 pessoas por família, a metade da população sente esse impacto”.

DISPENSA

“Três mil cargos foram cortados no Ministério da Economia, mas vinte mil serão dispensados do governo. O caminho é destravar a máquina pública”.

PAGANDO    A CONTA

“O governo controla a sociedade. Estamos desfazendo essa lógica. A sociedade é que tem que controlar o governo. Precisamos impactar o capital humano e levar avante um grande plano de desburocratização. Somente em Santa Catarina, 70 obras estão paralisadas. Havia medo de que a nossa democracia estava ameaçada. Ao contrário o e-social controlava tudo. Então vivíamos em um país socialista. Isso vamos mudar, com intenso diálogo com os empresários. ”

PESQUISA

“Pesquisa da “Voz da Democracia”, diz que a capacidade gerencial de tomar posições no Brasil é uma das menores do mundo. Graças a Deus estamos recebendo grande apoio de governos e instituições internacionais para as medidas que pretendemos tomar na direção do crescimento com o mais ambicioso programa de inovação de todos os tempos que, entre outros, cuidará do processo de digitalização das empresas”.

BRASIL TEM PRESSA

A elite empresarial brasileira perdeu força nos últimos 40 anos, também porque muitos empresários preferiram oxigenar o caixa dois para benefício próprio. E na outra ponta, governo diminuindo poder das empresas e ampliando poder de partidos políticos.

RECEITA FEDERAL

“Vamos diminuir o poder da Receita Federal que tem grandes nomes em seus quadros, mas a ordem era arrecadar mais “não importa como”. Agora é arrecadar sim, mas importa a forma”.

A abertura comercial vai acontecer, não tenham dúvida – garantiu o secretário Carlos da Costa.

Finalmente em sua lúcida palestra, Costa sentenciou. “Ou resolvemos os problemas e não fazer de conta que não temos nossa obrigação como empresários, ou iremos todos para um barco à deriva”. Garante. Tudo começa com a reforma da previdência e trabalhar por ela é um dever de todos nós”.

Sebastião Misiara, presidente da UVESP e Carlos da Costa, Secretário
George Niemeyer, organizador do evento
Marcelo Ramos, Silvia Melo, Roberto Medeiros, Nubia Lentz e Sebastião Misiara
Marcelo Ramos, George Niemeyer, Tenente Brigadeiro Marcelo Damasceno, Mauro Dias e Francisco Soeltl

 

Marcelo Ramos, Ricardo Sayeg, George Niemeyer, José Roberto Maluf e Agostinho Turbian

A DIFICIL MISSÃO DE ATENDER A CLASSE PRODUTIVA E GARANTIR BONS RESULTADOS NO TESOURO PAULISTA.

A DIFÍCIL MISSÃO DE ATENDER A CLASSE PRODUTIVA E GARANTIR BONS RESULTADOS NO TESOURO PAULISTA

Municípios paulistas receberam ontem R$ 531 milhões do ICMS arrecadado nos primeiros dias de fevereiro.

Henrique Meirelles, doutor em finanças públicas, o único brasileiro a assumir a presidência mundial do BankBoston, onde esteve por 28 anos, assumiu a Secretaria da Fazenda e do Planejamento do Estado de São Paulo.

Com ele, na Secretaria Executiva (antiga Secretaria Adjunta), o ex-presidente da Desenvolve SP, outro craque do mundo financeiro, Milton Luiz de Melo Santos, ambos com o objetivo de equilibrar as contas e atender as demandas da classe produtora, quando factíveis.

Meirelles foi o mais longevo presidente do Banco Central (2003 a 2011). Milton, que foi seu chefe de gabinete em um dos períodos, foi quem colocou de pé a proposta de criação de uma Agência de Desenvolvimento do Estado de São Paulo – Desenvolve SP – com capital oriundo da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. A instituição, em março completa 10 anos, provavelmente com a indicação do novo presidente. Nesses 10 anos, a marca deixada pelo presidente Milton Santos, registra significativos apoios ao desenvolvimento socioeconômico do Estado, via empresas públicas e privadas.

Ambos fazem parte do excelente quadro de secretários ministeriáveis do governo João Dória e têm o compromisso de ajudar o Governo Federal que está reconhecendo erros de gestão do passado e preparando ajustes.

A retomada do crescimento brasileiro deve acontecer graças à ação da presidência da República e do ministro Paulo Guedes. “A reforma da previdência é o primeiro grande caminho”, entende Milton Luiz.

O Secretário Milton recebeu hoje diretores da Uvesp que foram cumprimentá-lo pelo importante cargo e pelos 10 anos de desenvolvimento, via Desenvolve SP e também convidá-lo para expor aos prefeitos o quadro econômico do Estado de São Paulo, dentro do espírito municipalista do Governo João Dória, nos eventos da entidade.

 

CONEXIDADES CAMINHA EM RITMO ACELERADO

CONEXIDADES CAMINHA EM RITMO ACELERADO

Diretores da União dos Vereadores do Estado de São Paulo foram a Brasilia para divulgar o 2º Conexidades, a se realizar em São Carlos, de 04 a 08 de junho.

Considerada a capital da tecnologia, os participantes discutirão a parceria público privada, as inovações que envolvem as chamadas “Cidades Inteligentes”.

Silvia Melo. Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno e Sebastião Misiara

Na Força Aérea Brasileira (FAB) estivemos com o Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Secretário de Economia e Finanças da  FAB.

Extremamente bem relacionado no atual governo, o Brigadeiro dará ampla cobertura á realização do evento, inclusive mostrando as realizações da FAB em favor da sociedade brasileira.

Na Câmara dos Deputados fomos recebidos pelos deputados Geninho Zuliani, ex-diretor da Uvesp e Herculano Passos. Ambos já foram vereadores e prefeitos, em Olimpia e Itú e estão nesse mandato com o virus municipalista, que visa o fortalecimento do município.

Sebastião Misiara e Geninho Zuliani

Também a jornalista Joice Hallselmann, eleita deputada federal, em conversa com diretora de comunicação da Uvesp,  Silvia Melo, mostrou-se empolgada com o Conexidades e a oportunidade de falar com agentes públicos paulistas, principalmente.

Silvia Melo e Joice Hallselmann

A Frente Parlamentar Mista do Congresso Nacional em defesa do turismo foi reinstalada nessa quarta-feira (6) com a presença do ministro do turismo, Marcelo Alvaro Antonio, que anunciou várias medidas, como liberação de vista para Japão Austrália e Canada, com isso ampliando a entrada de turistas em nosso território, aumento dos cruzeiros no país, a liberação de cassinos e – o que todos esperamos – a diminuição das passagens aéreas para melhorar o turismo interno.

Herculado Passos, Marcelo Alvaro Antonio e Sebastião Misiara